Em tempos depositei sonhos em barcos de papel, esperando que sua fraca silhueta fluísse pelo rio abaixo e os levasse para onde os mesmos se pudessem realizar. Muitos foram os que se perderam por entre correntes e muitos que foram levados para o mar, naufragados entre lágrimas salgadas de dor. Alguns chegaram à areia, desembarcaram na sua realização, mas depois enterraram-se na areia afundando no seu segredo.
No meio destes barcos todos, alguns conseguiram resistir e chegar a bom porto e hoje são navios fortes e estrondosos.
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