terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Risco...

As vezes ponho-me a pensar se o passo foi o certo, se isto ou aquilo foi correcto, se devia ter feito assim ou assado, se o risco valeu a pena. Acabo sempre por achar que sim, afinal de contas as tempestades são muitas, mas quando a bonança fica, é tão boa de saborear. Por vezes teima em chover, mas são aguaceiros passageiros, uma vez que aprendi que é de pé que se caminha. Dificilmente algo me derruba.
Pois a vida fez-me resistir às mais severas intempéries.
Pode vir vento que me abane a estrutura, que logo me recomponho. Podem vir trovões de raiva, que apararei cada um com as mãos hábeis de saber.
Podem vir as enxurradas lavar os meus dias, que me agarrarei para resistir no meu lugar. Podem até abrir a porta para que na ausência me coloquem, que resistirei, pois o meu mundo está aqui, junto dos que trago no peito, junto dos que me fazem sorrir e ver que afinal, o risco valeu a pena, pois tenho tudo pelo que arrisquei e lutei.

Prefiro arrepender-me do que fiz, do que daquilo que não fiz.

Todos (quase todos) merecemos mais e melhor!

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