sexta-feira, 30 de maio de 2008
Trata-se de uma "Carta ao Senhor Primeiro Ministro"...
Exmo. Sr. 1º Ministro,
Vou alterar a minha condição de funcionário público, passando à qualidade de empresa em nome individual (como os taxistas) ou de uma firma do tipo "Jumentos & Consultores Associados Lda."; e em vez de vencimento passo a receber contra factura, emitida no fim de cada mês.Ganha o ministro, ganho eu e o país que se lixe!Vejamos:Ganha o ministro das Finanças porque:- Fica com um funcionário público a menos.- Poupa no que teria que pagar a uma empresa externa para avaliar o meu desempenho profissional.- Ganha um trabalhador mais produtivo porque a iniciativa privada é, por definição, mais produtiva que o funcionalismo público.- Fica com menos um trabalhador, potencial grevista e reivindicador que por muito que trabalhe será sempre considerado um mandrião..E ganho eu porque:- Deixo de pagar na totalidade todos os impostos a que um funcionário público está obrigado, e bem diga-se, pois passo a considerar o salário mínimo para efeitos fiscais e de segurança social.- Vou comprar fraldas, champôs, papel higiénico, fairy, skip e uma infinidade de outros produtos à Makro que me emite uma factura com a designação genérica de "artigos de limpeza", pelo que contam como custos para a empresa.- Deixo de ter subsídio de almoço, mas todas as refeições passam a ser consideradas despesa da firma.- Já posso arranjar uma residência em Espanha para comprar carro a metade do preço ou compro um BMW em leasing em nome da firma e lanço as facturas do combustível e de manutenção na contabilidade da empresa.- Promovo a senhora das limpezas lá de casa a auxiliar de limpeza da firma.- E, se no fim ainda tiver que pagar impostos, não pago, porque três anosdepois o Senhor Ministro adopta um perdão fiscal; nessa ocasião vou ao banco onde tinha depositada a quantia destinada a impostos, fico com os juros e dou o resto à DGCI.Mas ainda ganho mais:- Em vez de pagar contribuições para a CNP, faço aplicações financeiras e obtenho benefícios fiscais se é que ainda tenho IRS para pagar.- Se tiver filhos na universidade eles terão isenção de propinas e direito à bolsa máxima (equivalente ao salário mínimo) e se morar longe da universidade ainda podem beneficiar de um subsídio adicional para alojamento; com essas quantias compro-lhes um carro que, tal como o outro, será adquirido em nome da firma assim como manutenções e combustiveis.- Se sofrer um divórcio litigioso as prestações familiares que o tribunal me condenar já não serão deduzidas directamente na fonte e recebo o ordenado inteiro e só pago se me apetecer...!Como se pode ver, só teria a ganhar e já podia dizer em público o nome da minha profissão sem parecer uma palavra obscena, afinal, em Portugal ter prejuízo é uma bênção de Deus!..."
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Since what we choose is what we are,
And what we love, we yet shall be;
The goal may ever shine afar,
The will to reach it makes us free.”
Ralph Waldo Emerson
Happy Birthday My Friend
terça-feira, 27 de maio de 2008
Carago!
terça-feira, 20 de maio de 2008
As vezes acontece...
Dormes sozinho e, mesmo assim, acordas cansado!
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Depois de muito pensar e matutar cheguei a uma conclusão politicamente relevante (coisa que me acontece com uma frequência notável com a qual nem mesmo o Marcelo pode competir). Descobri, ao contrário dele, que Manuela Ferreira Leite pode não ser a melhor líder para o PSD. Não é ela, nem é o Santana Lopes, nem o Pedro Passos Coelho. Depois de muito pensar percebi que também não é o Neto da Silva e, puxando imenso pela cabeça, descobri que também não é o Patinha. Então? (piada fácil) - perguntas tu. Em que ficamos?
Ora, eu penso que para escolhermos um bom líder temos de começar por saber o que queremos, do que precisamos, que estilo pretendemos.
Concordaremos todos nestes 15 pontos que a seguir enuncio:
1) O líder do PSD deve ser alguém firme e decidido;
2) O líder do PSD deve ser social-democrata;
3) O líder do PSD deve ser moderno;
4) O líder do PSD deve evitar falar de política;
5) O líder do PSD deve ser optimista;
6) O líder do PSD deve ser português;
7) O líder do PSD deve ter uma mente aberta à mudança;
8) O líder do PSD deve ser reformador;
9) O líder do PSD deve apoiar a sociedade civil;
10) O líder do PSD deve apoiar os empresários;
11) O líder do PSD deve dialogar com os sindicatos;
12) O líder do PSD deve ser patriota;
13) O líder do PSD deve ser europeísta;
14) O líder do PSD deve ser relativamente jovem;
15) O líder do PSD deve ter autoridade.
Dirão que são pontos demasiado gerais, mas eu objecto que, querendo escolher um futuro primeiro-ministro ele tem de se submeter aos ditames da política moderna. Ou seja: não dizer nada que ofenda alguém, evitar mencionar algo que possa ser considerado desagradável, apoiar a torto e a direito, de preferência com subsídios, diversos sectores de actividade que tenham vagamente aspecto de ser de importância nacional, cumprir os regulamentos de Bruxelas e sorrir para as câmaras, enquanto aperta a mão a um homólogo que cumpre escrupulosamente os mesmos 15 critérios.
Munidos deste consenso, que de tão alargado vai do Professor Cavaco e volta ao mesmo Professor Cavaco, temos apenas que escolher o homem, a figura, o estilo que melhor se adequa a um partido de poder como o PSD. Sendo que, neste caso, às 15 condições anteriores temos de somar uma mais:
16) Ser capaz de derrotar Sócrates.
Eu não vejo outro que não seja o próprio Sócrates. Cumpre obviamente os primeiros 15 itens e é o único capaz de cumprir o 16.º. Dir-me-ão que não se pode ser líder do PSD e do PS ao mesmo tempo, mas eu não tenho a certeza que a lei o impeça e, como se sabe, todos vivemos no império da lei.
Acresce que ainda há a possibilidade de Sócrates poder querer abandonar o PS para ir liderar o PSD (e vendo bem as coisas isso era bom para os dois partidos), mas isso são pormenores que já nem têm importância.
Aceita o meu abraço amigo e manda um aumento na volta do correio, ou uma coisa assim agradável, ao teu
Comendador Marques de Correia "
Fonte: Expresso
terça-feira, 13 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Mas como o meu mano diz…
DON’T WORRY… BE HAPPY
quinta-feira, 8 de maio de 2008
“Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhámos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim...do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe...nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer alguns disparates...
Aí, os dias vão passar, meses...anos...até este contacto se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo...
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:
"Quem são aquelas pessoas?" Diremos...que eram nossos amigos e...isso vai doer tanto!
"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!"
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto...reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste vosso humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os "meus amores", mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!”
terça-feira, 6 de maio de 2008
Hard Candy
Madonna ft. Justin Timberlake - 4 Minutes
Parabéns Madonna...
És como o vinho do Porto, quando mais velha melhor...
O novo Álbum está muito bom!
Violência contra as mulheres - Uma questão de Direitos Humanos
Como é possível?
Não vejo justificação para que tal aconteça…
É imperdoável, é da mulher que nasce o homem, é na mulher que é feita a gestação de uma vida.
A violação a uma mulher é uma coisa que no meu mundo não tem lugar.
É muito triste…
É uma preocupação Mundial, deve ser corrigido, deve ser vencido.
Ajudem estas mulheres.
A violência contra as mulheres não é um problema de mulheres: é um problema dos homens, é um problema de toda a sociedade. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) proíbe toda a forma de discriminação com base no sexo, garante o direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal, reconhece a igualdade perante a lei e igual protecção contra toda a discriminação que infrinja a Declaração.
A Carta das Nações Unidas inclui como um dos seus princípios básicos a cooperação internacional no desenvolvimento e estímulo do respeito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais de todas e todos, sem fazer distinção com base no sexo (art.1.3).A Convenção Europeia dos Direitos Humanos ( art.14º) dispõe que o gozo dos direitos humanos será assegurado sem discriminação nomeadamente com base no sexo.
O princípio da igualdade de mulheres e homens constitui um sine qua non da democracia e um imperativo de justiça social ( Declaração sobre a Igualdade entre mulheres e homens, Conselho da Europa de 88). A igualdade entre mulheres e homens como princípio básico de direitos humanos é um objectivo fundamental para uma sociedade democrática construída na noção de completo respeito pelo individuo.
A ausência de protecção contra a discriminação nas relações entre particulares pode ser de tal modo nítida e grave que implique claramente a responsabilidade do Estado.
A violência contra a mulher é um problema que marca todas as sociedades e culturas do mundo e parece não ter uma solução fácil à vista. Organizações internacionais como as Nações Unidas têm vindo a dedicar-lhe uma atenção especial e realizado um esforço no sentido de criar mecanismos legais que protejam mais eficazmente a mulher.
No plano interno, este é também um tema que merece uma preocupação crescente, nomeadamente em Portugal, onde morrem anualmente, em média, cerca de meia centena de mulheres vítimas de violência doméstica.
A violência contra a mulher é um problema que atinge, sem excepção, todas as sociedades e culturas humanas. Apesar de não existirem números concretos sobre a sua dimensão a nível internacional, as Nações Unidas calculam que ele atinja uma em cada três mulheres em todo o mundo e o Banco Mundial estima que ele esteja na origem de uma em cada cinco faltas ao trabalho. Para tentar perceber a verdadeira amplitude desta questão e as suas consequências sociais e económicas, a ONU convocou, em Abril deste ano, um grupo de trabalho encarregado de traçar um quadro global e apresentar medidas que possam ajudar a combatê-lo mais eficazmente.
No espaço europeu, calcula-se que uma em cada cinco mulheres seja vítima de violência doméstica e o Conselho da Europa afirma que esta representa a maior causa de morte e invalidez entre as mulheres dos 16 aos 44 anos.
Portugal tem uma das taxas mais elevadas de violência contra a mulher na Europa. Cruzando os dados avançados pelas Organizações Não Governamentais (ONGs) que trabalham nesta área, sabe-se que uma em cada três é vítima de violência doméstica e uma em cada quatro sofre abusos sexuais às mãos do marido, companheiro ou familiar, estimando-se que apenas cerca de 1% apresente queixa. O mais grave, e inadmissível, porém, é o facto de em consequência destes actos de agressão morrerem, em média, quatro mulheres portuguesas por mês.
COMO É POSSIVEL?!?!?
Ajudar a mulher é ajudar a humanidade.
Um dia pode ser a vossa Mãe a sofrer.
E a voçes, coisas, que nem pessoas podemos chamar, são mesmo um monte de merda! Deviam morrer...
O serviço de informação, gratuito, funciona pelo telefone, 24 horas por dia para apoiar vítimas de violência doméstica através do número 800 202 148.
É um serviço anónimo e confidencial.